Um monstro dorme junto ao meu coração
Um sono leve de anjo
Espera o grito de socorro
Acordar a voracidade de fome e sangue
De uma alma obscura e purulenta
o corpo assaz escravizado
Em um sufoco térmico de culpa
Não consegue definhar calado
Quando é cheia a lua
Procura nos bosques e pântanos
As perolas perdidas
De sua jornada desdita
De ódio e ambição
Espera o dia do alento
Quando das nuvens surgir sereno
Aquele que tem fulgor esplendido de estrela
No sétimo compasso da vida
Descerá sobre minha decadência
Oferecendo o vinho da verdade
Tão bem vinda quanto avião no deserto
Pequenas gotas vibrarão como caudaloso rio
Ventania levará embora a dor cristalizada no sal
Então verei a glória refulgente
Do mágico encontro dos sóis do oriente
Repousarem em apenas um farol
A constelação universal do amor.
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