Não entendia o azul no céu.
Pois era algo que suas mãos não podiam reter
Vestiu-se de nuvem e foi ter com Deus
Mas o ar carregou-se demasiado
Choveu todos os ais da terra
Molhou a terra
Chafurdou na lama da terra, virou pedra.
Depois caiu na ribanceira
O atrito de outras pedras e troncos fê-lo redondo
Rolou para o mar
Então compreendeu a redondeza da terra
E que o azul é de aspirar
E foi aspirando, aspiraando
de azul coloriu seus olhos
de azul coloriu seus olhos
E tudo que olhava era azul
E tudo que via, que ia
Tudo que sorria
E nunca mais foi o mesmo
Emsimesmou-se perenemente de tudo
E se entregou a Deus
E Foi ficando leve
Levemente, leve
Levitou, ate que virou céu
own (de fofura)
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