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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Acerca da felicidade




Estamos destinados a um prazer que não nos pertence, prazer que fere nosssa pele estranhamente, pois a substancia intima está eivada desde o principio.Obriga-se pois por todos os lados o sentir dor e alegria, artificialmente projetados pelo todo, por todos, mas poucos, muito poucos ousam entristecer-se enquanto a orda pulade alegria.Os cantos de aleluias nessas horas pretende disfarçar a feiúra da vida, é o véu da noiva barbada.Nos quatro cantos da terra incentiva-se pessoas a exprimirem suas almas quando já não as alcançam.Por isso morrem os profetas, de desgosto, de verem sua mensagem surrupiada por um vento infernal de felicidade alheia.
Não é suficiente adorar árvores e estar tranquilo, nem gostar do que é bom abre as portas aos aflitos, mas o pouco que se faz quando é de coração, tanto faz.
Quando é que as pessoas vão parar de satisfazerem seus corpos, suas vistas e seus filhos, em busca de uma verdade maior? a verdade que está cansada de se esconder e encontra-se agora escancarada ao mais inculto de nós todos. A verdade não pode implorar por ouvidos, ela é imortal fagulha de interesse, anexada aos anais da coletividade e mesmo profanada como vem sendo, persiste...
Mas por que isso é importante?
Porque simplesmente essa busca faz e fará sempre com que o ser humano venha a ser finalmente completamente humano

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