Quando eu não sabia que era, sendo. Tornei-me retrato mero na memoria do futuro
Torneira, tonteia, inerte e ácida, bambeia
Emblemática e inalcançável, minha vaidosa vida se esgueira , se esvai
Gostaria que silenciosamente, mas não. Abrasa.
Torneira intratável, discordante, vil, cuspindo vitupério e
tonterias por onde passa
E deixei de acreditar que sou e no agora
O além- enigmático dos prazeres vívidos vividos só me tocam de
leve
Pra que eu não sonhe mais, nem estenda a mão
Pra que eu não dê o primeiro passo
Pra que eu não ceda
Pra que não.
Imaginação de calabouço, pulo sem chão.
Ainda assim meu pequeno jardim de fadas, minha bala
embalsamada no verniz do irreal.
Confunde-me os ossos , bloqueia e para. Nuvem de chumbo.
Sem final.
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