Sempre me ponho a gritar na janela de qualquer coisa em movimento
Não sei se era a vida ou eu quem fazia vento
Não tive tempo de pentear o cabelo, mas penetrei nos mistérios do absurdo sem contudo achar resposta
Não tive tempo de seguir a corte, me diluí nos cantos do mundo
Cabelo de grama no chão da noite. Pingando estrela e passarinho.
Eis o absurdo que não posso suportar
Quando vou absorta por entre as nuvens da manhã, descobrindo que se fez tarde
A capa de minha tenda é feita de palavra arrependida, de cabeça rolando em brasa viva, de meninas abraçadas.
Decifrando cada degrau dos obstáculos que se interpoem nesse caminho, percebo: nunca pulei um carnaval, mas vivi.
Putz! Perfeito e lindo! Amei a imagem também.
ResponderExcluirVocê devia escrever mais.^^