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sexta-feira, 1 de julho de 2011

οργασμός




Retalho
O entalhe sobre a mesa, esculpida
acesa
desliza, vela
sulfúria e bela.
Atroz, indomável
como rompantes e carnavais
e seus finais desconhecidos, cadáveres intangiveis, orbes de serpentes
Adjacencia soberanas e sublimes, leve e confere jactância
sulcos verídicos e inexpugnáveis, rasgos, cascatas
Fascínio.
Desejou.
Jaspe longitudinal, Iris de Isis exaspera
de rarissimas passarelas elicoidais
navega salutar delirio, entrega e some
Incólume, avesso a dor, vazou.

2 comentários:

  1. Boa!

    Mas preciso ler suas poesias com um dicionário na mão... :P

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  2. Tive a liberdade de publicar-te no meu blog de referências externas - http://abrapira.tumblr.com/post/8303989612/retalho-o-entalhe-sobre-a-mesa

    Escreves de maneira muy singular... tb uso a poesia como terapia, alivia, não?

    Um abraço, Pazzia

    Abraão

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