É que nosso amor era só uma velha amizade
Que não progrediu senão nos ditames póstumos de nossos labirintos
Feito de carne, lágrimas e desabrigo
Seguimos achando que o universo tinha nos encontrado
Como de fato encontramos
Nossas culpas e o zelo de tê-las perdido há muito
Colocamos as coisas no devido lugar, a carne fraca exangue
Viva chaga era o que ardia, não amor
A compreensão sulfúrica de belos apaixonados
Sigamos eternos, nus, prontos
Enlevando-nos sempre ao próximo passo
Nada que vai se perde
ResponderExcluirPois o que temos senão de nosso
O que cremos e o que aprender podemos
A alma atrai aquilo que lhe engrandece
Porque mesmo o baque que lhe entristece
É o sentido próprio, sentido na pele