A imponencia é mais importante que a verdade (verdade?)
A justiça não pertence aos fracos, sou fraco...
A derrota por vezes melhor professor
A lei é risível
Dispo a túnica da verdade perante um tribunal
Alego culpa, me uni carnalmente na força motriz de todos meus elétrons
Aos criminosos, aos covardes
Irremediável-mente
Aos imorais, aos fora da lei, aos injustiçados: ergo minha taça de cicuta e faço um brinde
Em copo descartável
Com as putas e os bêbados, meus irmãos
Buscar não me interessa mais, importa viver
Dou por finda minha herança de athenas
A lavagem dos porcos enriqueceu-me a carne
A falsidade chicoteia minhas costas, mas não ouve os gemidos
Sou impune, me unirei aos bandidos e com raposas caçarei lealdade
Não aqui, não aqui...
Salto como um menino e suas bolas de gude ante ao desconhecido
A ignorância é meu reinado, sou levado, vou sorrindo
Despreocupado me desfaço
E me assumo
Vagabundo.